outubro 31, 2010

O espetáculo se aproxima do fim. Já ouço os aplausos.
A audiência sempre quer mais, sempre vibra não importa o desfecho.
Eles sorriem.
Vejo o ato derradeiro. Sempre.
Vou esperar pela última fermata, pela próxima palma.
Para não gritar.

outubro 28, 2010

Vem a sede que nasce da carne,
da pele, o suor que derrama
o desejo de corpos, de almas,
de olhos vorazes de dois animais.