(...) 

teu rosto tão perto, ao passo que me enche de ternura e calor, me acelera e testa o domínio. 

(...)

de certo, veria se esse teu riso pequeno

lumiasse a noite um sonho ingênuo 

amaria para sempre tuas fases

(...)

Ana Lua, teu nome já foi dito antes mesmo de as estrelas saberem de ti.

 que caminhos me levam até mim

até tu

se quiser pode vir 

fazer parte

pois hei de viver de amor e arte

não se aborreça em insistir

eu não vou mais desistir

não vou morrer sem conseguir

decidi amar-te

rascunhos

Eu sou de lua
Me ilumina o teu sol

Eu quero encantar os leões
Do dia

Vou como der
Mas vou
Caminho não é chegar
Mas ir

Ja é mercadoria
Não precisa estar em promoção
É a vista
Ou adia

Agora olho tantas dessas fotos com meu rosto.

Pra quase todas me pergunto:

Onde estava eu?

Permito que o pensamento me acompanhe 

mas que não me conduza.

Que venha fazer seus registros escritos na poeira da sua própria realidade alternada.

Ou vá.

Me aproximo e fico quieto. Quero ouvir os sentimentos que te escorrem enquanto nem olha pra nada ou pra mim.

Teu coração triste e suave conversa comigo na mesma hora em que tua boca semicerrada diz qualquer disfarce ou sorriso superficialmente simpático pra agradar e afastar qualquer um.

Já te amava há milênios. 

Só faltava aquele abraço naquele dia às quatro e tal pra me lembrar.